Com 123,8 milímetros observados até as 7h desta quinta-feira (31),
Fortaleza não tinha uma chuva tão intensa em volume registrado pela
Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) desde
janeiro do ano passado. No dia 4 daquele mês, a capital cearense teve
132 milímetros.
No estado, as maiores chuvas desta quinta-feira foram na Região
Metropolitana de Fortaleza. Aquiraz teve o maior volume registrado, com
163,2 mm no posto Aquiraz, seguido de Pindoretama (145 mm), Eusébio (132
mm), Aquiraz (120 mm) no posto Sítio Sapucaia Fagundes, Fortaleza
(100,6 mm) no posto Pici; Cascavel (90 mm) e Fortaleza (87,4 mm) no
posto Defesa Civil. Além da RMF, Ibiapaba somou 78,5 milímetros.
Transtornos
A Defesa Civil de Fortaleza registrou, durante a madrugada desta
quinta-feira, um desabamento e pontos de alagamentos nos bairros
Messejana, Papicu e Carlito Pamplona. Segundo o coordenador especial da
Defesa Civil, Cristiano Férrer, no desabamento que aconteceu no bairro
Mucuripe, ninguém ficou ferido. A família foi assistida pelo órgão e
encaminhada para casa de parentes.
Chuvas no estado
No balanço da Funceme, referente às 7h da quarta-feira (30) às 7h desta
quinta-feira (31), o Ceará teve registro de chuva em 93 municípios.
No decorrer desta quinta, a previsão é de céu nublado com chuva em
todas as regiões cearenses. A previsão do órgão é de que as chuvas
continuem fortes nesta sexta-feira (1º), ao longo do dia. Já para o
sábado (2), nebulosidade variável com chuva em todo o Ceará no decorrer
do dia.
A causa das precipitações se deve à atuação a Zona de Convergência
Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de precipitações durante
a quadra chuvosa no estado. "Entretanto, é importante ressaltar que
essas precipitações são momentâneas, ou seja, não significa que o quadro
climático mudou. Ainda temos maior probabilidade de acumulados de chuva
na categoria abaixo da média para a quadra chuvosa, isso porque se
mantém o fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e a configuração do Oceano
Atlântico Tropical mostra neutralidade”, explica o meteorologista Raul
Fritz.
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