quinta-feira, 31 de março de 2016

Fortaleza tem a maior chuva desde janeiro de 2015


Com 123,8 milímetros observados até as 7h desta quinta-feira (31), Fortaleza não tinha uma chuva tão intensa em volume registrado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) desde janeiro do ano passado. No dia 4 daquele mês, a capital cearense teve 132 milímetros.

No estado, as maiores chuvas desta quinta-feira foram na Região Metropolitana de Fortaleza. Aquiraz teve o maior volume registrado, com 163,2 mm no posto Aquiraz, seguido de Pindoretama (145 mm), Eusébio (132 mm), Aquiraz (120 mm) no posto Sítio Sapucaia Fagundes, Fortaleza (100,6 mm) no posto Pici; Cascavel (90 mm) e Fortaleza (87,4 mm) no posto Defesa Civil. Além da RMF, Ibiapaba somou 78,5 milímetros.


Transtornos
A Defesa Civil de Fortaleza registrou, durante a madrugada desta quinta-feira, um desabamento e pontos de alagamentos nos bairros Messejana, Papicu e Carlito Pamplona. Segundo o coordenador especial da Defesa Civil, Cristiano Férrer, no desabamento que aconteceu no bairro Mucuripe, ninguém ficou ferido. A família foi assistida pelo órgão e encaminhada para casa de parentes.

Chuvas no estado
No balanço da Funceme, referente às 7h da quarta-feira (30) às 7h desta quinta-feira (31), o Ceará teve registro de chuva em 93 municípios.

No decorrer desta quinta, a previsão é de céu nublado com chuva em todas as regiões cearenses. A previsão do órgão é de que as chuvas continuem fortes nesta sexta-feira (1º), ao longo do dia. Já para o sábado (2), nebulosidade variável com chuva em todo o Ceará no decorrer do dia.

A causa das precipitações se deve à atuação a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), principal sistema indutor de precipitações durante a quadra chuvosa no estado. "Entretanto, é importante ressaltar que essas precipitações são momentâneas, ou seja, não significa que o quadro climático mudou. Ainda temos maior probabilidade de acumulados de chuva na categoria abaixo da média para a quadra chuvosa, isso porque se mantém o fenômeno El Niño no Oceano Pacífico e a configuração do Oceano Atlântico Tropical mostra neutralidade”, explica o meteorologista Raul Fritz.


 
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